Fonte: Jornal da USP – 07/08/2018

Já está disponível na web importante ferramenta de preservação da memória e resistência aos regimes totalitários impostos aos países da América Latina. O período abrange entre as décadas de 1960 e 1990, quando houve graves violações dos direitos humanos e da democracia. O site é resultado de pesquisa feita no curso de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, e sistematiza informações de 56 instituições entre bibliotecas, museus, sites e blogs do Brasil, da Argentina, Bolívia, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

As instituições de memória política da América Latina surgiram por iniciativa dos próprios familiares de mortos e ou desaparecidos políticos, vítimas de repressão das ditaduras civis-militares, mas posteriormente a causa também passou a ser de responsabilidade do Estado. Segundo Mariana Ramos Crivelente, autora da pesquisa, foram estas instituições que mais tarde fomentaram a criação de comissões da verdade e estimularam a participação cidadã nas ações em busca da verdade e de reparação de direitos.

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