Militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), Ana Rosa Kucinski é uma desaparecida política. Professora no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), Ana Rosa desapareceu junto com seu marido, físico e também militante da ALN, Wilson Silva, em 1974. No ano seguinte a seu sequestro e desaparecimento, Ana Rosa foi absurdamente demitida da USP por “abandono de função”, quando todos sabiam que isso não tinha acontecido. Seus familiares procuraram em todos os locais de prisão na esperança de alguma notícia ou informação, mas nada conseguiram.

O pai de Ana Rosa, Majer Kucinski, lutou incansavelmente para obter alguma informação e se tornou um símbolo da luta dos familiares de desaparecidos políticos. Quarenta anos após o sequestro da professora por agentes da ditadura, em abril de 2014, a USP corrigiu o “equívoco” e anulou sua demissão por abandono de emprego. Em 2011, Bernardo Kucinski, irmão de Ana Rosa, publicou o livro “K.”, no qual narra, por meio de ficção, a saga de seu pai na busca pela filha.

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